quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Mir blieb die Spucke weg! *



O fundador da Puma, o alemão Rudolf Dassler – irmão de Adolf, que fundou a Adidas e brigou durante anos com o falecido irmão – dá nome ao site charmosão http://www.rudolfdassler.com/. Mas não tô falando dos tênis nem dos abrigos moderninhos. O legal é a seção Music/Art deles. Dá pra ouvir faixas de treze artistas membros do "Berlin's new sound underground", ou seja, nova geração de artistas da cidade alemã. Todos saíram de um projeto patrocinado pela Puma, chamado "The Berlin Anthology - Schools of Electronic Music". Para baixar as músicas ou selecionar e ouvir uma a uma, basta clicar no ícone "Download RDS Mixtape", abaixo da página, à esquerda.

* de queixo caído, na língua dos comedores de salsicha Bock.




Se dinheiro não fosse problema...

...um em cada cinco consumidores compraria produtos da Gucci. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pela Nielsen com 25 mil consumidores de 48 países. Há dois anos, a marca - pertencente à empresa de varejo francesa PPR SA, dividiu a primeira posição com a grife italiana Giorgio Armani, que, agora, divide a quarta colocação com Louis Vitton, Christian Dior e Versace. Chanel e Calvin Klein estão empatados em segundo lugar.
Bem, mas como dinheiro é "pobrêma", grande parte continua comprando na C&A. E se todo mundo tivesse dinheiro, a Gucci não ia ter graça. Grande bosta.
Dei uma vasculhada no site oficial da marca - http://www.gucci.com/. Muito bem feito, e, claro, cheio de bugigangas pra comprar. Tem até acessórios pra cachorro. Bah! Imagina só. Pagar 90 doletas pra colocar essa coisa terrível na cabeça do pobre cusco:


Fora esses produtos para seres humanos podres de ricos e fora-da-casinha comprarem, vale conferir a galeria de bolsas e sapatos, maravilhosos. Também tem o doido do David Lynch no "Behind the Scenes", dirigindo o vídeo do perfume "Gucci by Gucci" com duas modelos lindíssimas. Tudo no maior clima de "ouro em pó":

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Radinho nas orêia



Êitcha maravilhas da tecnologia. Catei em um dos blogs da Wired na internet o site http://www.lastfm.com.br/. Trata-se de um software que preenche o seu perfil musical ao enviar o nome das faixas executadas em seu computador (com o iTunes, Winamp, etc), num processo chamado "scrobbling".
Além disso, ele executa as rádios da Last.fm diretamente do computador, sem precisar baixar nada e atrolhar a memória. O mais legal é que ele "adivinha" o que o usuário gosta por semelhanças de gêneros musicais. Por exemplo: se você digita "Rolling Stones", vem uma seqüência de The Who, Keith Richards, The Animals, Creedence. Se você põe Steel Pulse, vem só grupos de reggae, e assim por diante.

Excelente para curtir um som enquanto te enchem de tranqueira no trabalho.
Recomendo.





segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Vêm aí os 'milreausistas'


Eles não têm casa própria, nem carro, não costumam ver TV, não vão ao cinema, usam jeans sem marca e camisetas compradas no mercadinho do bairro ou descoladas em brechós. Apesar disto, têm informação de sobra a ponto de conhecer a cozinha desconstrutivista de Ferrán Adriá ou diferenciar um óculos da grife Gucci de longe. Porém, com a mixaria que ganham (em padrões europeus, é claro, onde um aluguel custa no mínimo 600 euros), dificilmente podem adquirir produtos ou usufruir de serviços sofisticados. Os mileuristas, que estão definindo um novo padrão de consumo na Espanha, são assim chamados por ganhar até mil euros por mês. E não estamos falando só de jovens: o fenômeno engloba outras tribos e segmentos, incluindo famílias com renda comprometida ou aposentados.

Numa matéria muito bacana da jornalista Luciana Stein, direto de Barcelona para o Valor, é dado um panorama bem interessante sobre o comportamento deste tipo de consumidor. "O mileurismo é hoje um estilo, forçado, de vida. Segundo Guilermo Boces, da Apfel Studio, uma empresa que pesquisa tendências, um autêntico mileurista só toma café em cafeterias que tenham jornais (eles só podem comprar a publicação aos domingos). Eles têm um guarda-roupas com cores pouco usuais, pois são as que sobram nas liquidações, não podem ir ao dentista e bebem vinho de caixa". O trunfo deles é a criatividade - e é por isto que agências de publicidade investem em estratégias diferenciadas na hora de anunciar. Nada de apelos racionais, de puro preço. O negócio é investir em simpatia e carisma. Vide o caso da operadora "Symio", onde uma garota diz: "eu não me prendo a um cara. Como vou me prender a uma operadora de telefonia?". Também há o caso de uma loja que oferece descontos de até 15% se o cara entra e mostra o contracheque.

Na internet, é possível achar vários sites que unem mileuristas, que trocam até receitas de rango pelo youtube: http://www.youtube.com/watch?v=2x-n7pa6MmQ&feature=related

E por aqui? Quem sabe os "milreausistas" não saem do armário?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Brincando de casinha

Na onda da customização – que atinge em cheio a enorme fatia de consumidores que gostam de sentir a sensação de serem "únicos" e "originais" –, a Max Haus lançou um novo empreendimento imobiliário que tá dando o que falar em Sampa. A empresa está no pico da colina desde que criou o conceito da "Arquitetura Aberta", abrindo a possibilidade do cliente dividir o espaço dos imóveis do jeito que quiser, de acordo com seu gosto e necessidades. Ao preço de R$ 200 mil, os novos apês de 70 metros quadrados podem ser decorados ao seu estilo, e a coisa toda pode ser vista no site que eles criaram especialmente para testar a novidade. O cara por trás disso tudo é o José Paim Andrade, que também é fundador da Rossi Residencial. Ele diz ter buscado inspiração nas grifes de jeans que criam calças customizadas e na linha Fiat 500, que também tem uma página na internet para que o consumidor monte sua própria caranga.
Vale a pena dar um bizu no link http://www.maxhaus.com.br/. Para ter uma idéia do sucesso desse negócio, já há mais de quatro mil apartamentos decorados no site, como esse:



terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Mina de ôro

Benchmark da Agulha no Palheiro, o site The Cool Hunter (http://www.thecoolhunter.net/) é doido de especial. Prato transbordando de cheio para quem gosta de dar uma olhada nas novas modas que rolam mundão afora, incluindo tendências em arte, arquitetura, design, música, livros e até gastronomia. Caraca, é de passar horas viajando. Tem link que não acaba mais, tudo com breves explicações que não enchem o saco e informam sob medida.

Fiquei admirando algumas descobertas, como a intitulada "sneaker boutike" Ryouki (http://www.ryouki.com/sneakers/). Pra quem não sabe, sneakers é a cultura de amar tênis, trocando, vendendo e comprando modelos. Quanto mais raro e diferentão, melhor e mais valioso. Amei esse aqui da Adidas:



Outro troço que chamou minha atenção foi a seleção de propagandas, como essa aqui da Accor, que fabrica chicletes. O anúncio é um barato. Imagina abrir uma página da sua revista semanal e encarar isso aqui! Inesquecível.


A dica quente é fazer cadastro nesse link para receber a newsletter semanal do Cool Hunter - http://www.thecoolhunter.net/?dosubscription=1
Vâmo que vale!

Bolachões in the face





Uma agência chamada Kitchen (http://www.kitchen.st/) lançou uma campanha para a seção de vinis da FNAC (Fédération Nationale d'Achats pour Cadres, rede mundial de lojas de livros, produtos eletrônicos e de lazer) muito atraente. Foi inspirada num site de fotos da Flickr (http://www.flickr.com/groups/sleeveface/pool/page3/). Achei legal o conceito do "Vinyl Never Dies".

Ratá-tátá-tátátátátááááá


Quando o nêgo é psicopata, não tem jeito. Acredita que inventaram uma metralhadora feita de Lego? Inacreditável é olhar o videozinho com a geringonça funcionando. A "Lego Machine Gun" lança nada menos do que 12 bolinhas de metal em menos de dois segundos. Na boa, dá pra matar um com esse troço! Interessados em apagar a sogra ou cobrar aquela dívida do ex-namorado sem deixar rastros podem aprender a construir a nada inofensiva arma no site da Brickpedia - http://brickpedia.com/gun-1.html
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=mpXifKbkQB4

Olha a cabeleira da Xing Ling

Japão é um dos destinos dos meus sonhos. Tenho curiosidade em conhecer de perto Tóquio, de ver aqueles prédios iluminados à noite, de comer em restaurantes exóticos, olhar os modelitos à la "Fruits" (http://www.fruits-mg.com/xnew/e/index.html) da gurizada e comprar (é claro!!!) uma bagulhama enorme de roupas, acessórios e coisas que vão chegar daqui a uns 10 anos, mais ou menos, em solo brasileiro.

Mas que esse povo de zóinho puxado é estranho, é.

Tava lendo uma notícia aqui na Reuters: os órgãos de previsões econômicas estão atentos às japas, porque elas estão cortando seus cabelos curtos outra vez. Tá, mas o que isso tem a ver? Segundo uma empresa de cosméticos local – que estuda o comportamento das consumidoras há duas décadas –, "as mulheres tendem a deixar os cabelos longos quando a economia está indo bem". O jornal Nikkei publicou que isso é mesmo verdade, dizendo que "a observação reflete a opinião de analistas de que o mais longo ciclo de crescimento do Japão desde a Segunda Guerra Mundial pode ter acabado e que a economia corre o risco de entrar em recessão".

Ficou a dúvida: será que elas cortam as melenas para economizar xampu quando vêem que as vacas vão ficar magras? Sinceramente, não vejo outra explicação.