Acabo de ler uma matéria bem interessante no jornal Valor Econômico, que traduz uma reportagem do tablóide The Economist. Com o título "Beleza pode ser mesmo fundamental", o texto defende a tese de que ser belo traz uma série de vantagens, inclusive profissionais. "Se a aparência não contasse, por que as pessoas iriam vestir-se melhor para tais entrevistas - mesmo que o cargo que disputam não exige caprichar na vestimenta?" provoca. Já existem, inclusive, estudos que comprovam esta diferenciação. Um tal de Randy Thornill, da Universidade do Novo México, estudou moscas (!) por um bom tempo. Viu que as que tinham asas mais simétricas conseguiam acasalar com mais facilidade. Os cientistas também constataram, através de pesquisas, que "as pessoas mais belas também parecem mais inteligentes".
E há muita gente que lucra com isso: não é por acaso, por exemplo, que a indústria de cosméticos fature anualmente em todo mundo US$ 280 bilhões. "Infelizmente, para os feios, há boas razões pelas quais a beleza e o sucesso costumam andar de mãos dadas", conclui a reportagem.
Tião Macalé que o diga.
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